sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O Motel

Noites sozinha e sem nada para fazer eram mais que muitas.
Numa dessas noites, há umas semanas atrás , estava em casa e comecei a falar com um dos amigos a que chamo, "Amiguinhos de lista". Conversa atrás de conversa, sorrisos, vários, e por fim o convite. Era tão Aliciante, que foi impossível recusa-lo.

Aqui fica um momento de Deleite...

"Depois de alguma troca de palavras e supostas propostas que podiam ser postas em prática no dito local do "Crime", e especulações sobre onde poderia ser esse local, lá foi o meu amigo buscar-me. Crime esse que não seria nada mais nada menos que umas boas horas de Desejo carnal, puro prazer e incrivel sexo, num acolhedor Motel, (Chegamos a essa conclusão com rapidez).
Para maior desfrute e só porque gostamos de testar todos os nossos limites chegamos a acordar que não seria pronunciada uma única palavra até ao local. Adoramos a tensão sexual e as alterações que esta nos proporciona, é quase como beber um copo de Vodka e ficar à espera que o alcóol comece a correr pelo nosso corpo. Arrebatador!
Charmoso, sedutor e altamente bem disposto, como sempre, ligou-me a dizer que estava à minha porta dentro do carro.
Saí, um tanto provocante, mas bastante prática. Tinha vestido uns collants escuros, calções curtos e uma camisola bastante decotada para a época, por cima uma simples gabardine a esconder o que estava por baixo. Entrei no carro, comprimentei-o e porque havia algo para ser dito, começamos a conversar e a seduzir-nos, um ao outro com perguntas e respostas secas, mas mto eficazes. Esquecemo-nos do acordo, mas a química continuou a falar bem mais alto e a troca de olhares foi bem maior que propriamente o diálogo, durante todo o caminho.
À porta do Motel e como não podia deixar de reparar, estava uma senhora, já de certa idade, com uma cara nada animadora e um corpo que não levantava o pau nem a um morto, a perguntar o que desejavamos, para qual das suites iamos, ou se iamos querer mais alguma coisa para usarmos enquanto nos estivessemos a comer. Champagne, sumos, ou garrafinhas de água.
Como nunca tinha ido a nenhum motel fiquei um tanto abismada. Sempre pensei que a entrada seria muito mais atractiva e que a fazer perguntas estaria uma rapariga com tudo no sítio, mais tesuda que a tesão que teriamos antes de lá chegarmos, capaz de nos levar a fazer-lhe um convite para partilharmos a suite. Enfim... passamos a parte a que chamei de "triagem anti-tesão" e já com a chave na mão o meu amigo, meteu o carro numa das garagens disponiveis. Saímos, abrimos uma porta e subimos as escadas que iam dar ao quarto.
Foi um tanto hilariante até ali, mas o que se passou depois , sem duvida, salvou a noite.
Entramos, e deparamo-nos com imensos espelhos (que para quem não gosta é bastante constrangedor), ainda assim, o quarto não era altamente excitante nem propriamente acolhedor. Dava para umas Quecas rápidas (hahahahaha!). Esquecemo-nos de onde estavamos e limitamo-nos a curtir a tesão e o prazer que podiamos tirar daquele momento.
Tirei o casaco, pousei a minha carteira e ambientei-me, então, começamos a beijar-nos. Beijo a seguir a beijo, tantos quantos nos apeteceu dar e fomos tirando a roupa, calmamente. Empurrei-o para cima da cama e debrocei-me sobre o seu pau, duro, encalorado e comecei a beija-lo e só depois a chupa-lo. Mamei-o, abocanhei-o, Muito bem, posso até dizer e de forma empenhada. Em seguida trocamos de lugar e passei eu para a cama e ele começou por deliciar-se, a beijar-me e a lamber-me as mamas. Chupou, trincou cada milimetro do meu mamilo e lentamente abriu-me as pernas, enfiou um e depois dois dedos na minha ratinha molhada e decidiu dar uso à lingua. Devorou vários dos meus fluidos e fez questão de deixar-me bem excitada para a segunda parte.
Não estavamos muito inclinados para os perliminares e queriamos mais a parte da foda, que lamechices. Sim, naquele momento não passariam de lamechices pegadas.
Abriu um preservativo, colocou-o e penetrou-me, vorazmente, como tinha feito na primeira vez que estivemos juntos.
Com vários espelhos a rodear o quarto e tanta empolgação de ambas as parte, foi quase inevitavel deixar de olhar, Vê-lo por cima de mim a comer-me à grande, a fornicar-me tão bem e tão profundamente tanto quanto tinha pensado, mas não dito, alimentou muito mais a minha luxuria. Passei eu pra cima, montei-o, cavalguei-o, dominei-o por instantes e até que se viesse não saí de cima.
Rápido e intenso, frio e quente, silêncioso e inconfundivel o seu orgamo... Já o conhecia!
Eu, não cheguei a vir-me, mas nem se quer me preocupei, porque assim que chegasse a casa terminaria sozinha o que tinha começado acompanhada.
Conversamos, rimos, trocamos olhares e gozamos com a situação, vestimo-nos, bebemos uma aguinha, em seguida ele chamou a senhora a quem tinha que pagar, colocou o dinheiro numa caixa e saimos. Tão rapidamente quanto tinhamos entrado.
Ai Requinte, Requinte... Para a próxima vou querer outra suite e passar lá a noite será indispensável..."

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